Sadhana é um termo sânscrito que significa o caminho da prática, a “prática cotidiana” para alcançar seus objetivos, com dedicação, disciplina, conhecimento e vontade.

O Caminho da Pratica é bem abrangente e engloba todas as suas atividades diárias: da mais simples até a mais sublime, como cuidar da sua higiene pessoal, sua alimentação, os cuidados com a nutrição do corpo, da mente e da sensibilidade, a purificação física e psíquica… até a investigação da sua Essência numa pratica meditativa.

O Sadhana é um meio de despertar a Consciência para conhecer sua verdadeira natureza, seus ritmos, suas tendencias e assim expressar e viver todo o seu potencial se reconhecendo como uma centelha de Vida no Todo Universal. Só assim é possível integrar as diversas energias universais existentes dentro de si e no Mundo, promovendo incontáveis Curas, pois a mente se torna mais lúcida e mais pacífica, e a saúde imediatamente melhora.

Lembro que o objetivo maior do yoga é a libertação do Samsara ou ciclo de nascimentos, compreendendo que cada um de nós já é a Paz, Plenitude e Felicidade que buscamos. O Sadhana é uma prática de autorrealização!

E você, já tem uma prática estabelecida? Já trilha por caminhos de autoconhecimento, rumo à sua essência? – ou simplesmente se observa e reflete sobre seu comportamento, seu cotidiano e desfazer o véu de Maya?

Se você ainda se sente em busca de um caminho, recomendamos começar pelo mais simples, que é a pratica de Yoga. Em cada Módulo do nosso Curso você vem aprendendo técnicas, que aliadas à sua busca e ao ato de silenciar e observar com a mais plena atenção, de perceber os pensamentos e sentimentos que transitam pela mente, lhe trará oportunidades de autoconhecimento.

Ao iniciar um Curso de Formação em Yoga, o Sadhana lhe ajudará a memorizar os Asanas, Pranayamas e demais técnicas bem como proporcionar uma atenção plena em seu cotidiano, gerando incontáveis benefícios até você poder alcançar o objetivo maior do Yoga que é Moksha, a grande libertação.

Passo abaixo, algumas dicas para fazer o seu Sadhana diário:

Organize o espaço para o Sadhana: Um ambiente limpo, ventilado, de preferência, silencioso, certificando-se de que não será interrompido. Use tapete anti derrapante apropriado para a pratica, evitando usar toalhas ou tecidos.
Use roupas limpas, leves e confortáveis de preferência de algodão.
Observe suas necessidades mais imediatas: Perceba suas sensações, verificando se precisa dar uma atenção especial a alguma parte do corpo, da mente, das emoções, da respiração ou do próprio gradiente de energia naquele momento. Estes fatores mudam constantemente, e o bom senso adapta a pratica sem engessamentos.
Utilize se for necessário, um plano de aula ou livro, fazendo as adaptações que você sentir. Use sempre sua intuição e o bom senso.
Não force demais: não tente fazer sozinho aquilo que você não sabe ou não domina. Seja sempre cuidadoso e atento. Seja paciente e cauteloso, para evitar técnicas com as quais você não tenha familiaridade e que seu corpo, aparelho respiratório ou mente não estejam preparados para executar.
Consulte seu Professor, sempre que tiver dúvidas sobre a correta execução das técnicas, isso é essencial, uma vez que elas não podem ser aprendidas somente lendo um texto.
Lembre-se que o estado meditativo é a nossa meta: Cultive este estado, fluindo nas posturas, na respiração e demais recursos da Ciência do Yoga.
Organize a duração da prática: o tempo total deste modelo de prática é de aproximadamente 90 minutos. Se você não tiver esse tempo disponível, poderá reduzir proporcionalmente a duração de cada parte da prática. Vamos lá?
a) Mantra: 5 minutos – As práticas e aulas de estudo, tradicionalmente começam e terminam com uma invocação. Śāntipaṭhaḥ significa “invocação da paz”, você pode utilizar o mantra da sua preferência, como: Om, Om Namah Shivaya, Om Shanti….

b) Pratyahara: 10 minutos – Introspecção tão necessária, aquietando a mente, aprofundando a respiração ampliando os espaços internos para aflorar os recursos necessários à sua prática.

c) Ṣaṭkarma: 5 minutos – As ações de purificação. Escolha uma das purificações, como Nauli (automassagem abdominal), Trataka (exercícios para os olhos ), Kapalabhati (limpeza das vias respiratórias), etc.

d) Asana: 35 minutos – Monte uma série equilibrada de posturas, combinando a correta escolha dentro de cada grupo postural, as cinco ações da coluna e as posturas do corpo em relação à força de gravidade.

Lembre-se também da permanência em cada Asana: posturas com maior estabilidade, como as sentadas ou deitadas, permitem uma permanência maior; posturas de equilíbrio num pé só, ou sobre as mãos e outras de estabilização ou força, geralmente mais exigentes, pedem uma permanência mais breve. Uma prática balanceada inclui várias de cada uma dessas categorias.

Posturas do Yoga: Preliminares, Em pé, Sentadas, Torções, Equilíbrio, Flexões, Retroflexões, Inversões e Relaxamento.

Ações da coluna vertebral: Extensão axial (tração), Lateralidade, Torção, Flexão e Hiperextensão.

A prática conjunta das posturas com os bandhas, pranayamas, drishtis e mudras enriquecem a pratica.

e) Pranayama: 10 minutos – Significa “expansão da vitalidade” e pode ser feito antes da pratica, do relaxamento ou durante os asanas.

f) Relaxamento: 10 minutos – Momento de total entrega e imobilidade, descontraindo conscientemente o corpo e a mente, fazendo um parikrāma, ou seja, uma circunvolução da atenção pelas diferentes partes do corpo, mantendo a observação na respiração natural.

g) Dhyana: 10 minutos – É a técnica de contemplação por excelência. Meditação

h) Mantra: 5 minutos – Pode ser o mesmo do início, ou outro da sua escolha. Ele é tão importante quanto o inicial, uma vez que o intuito de ambos é o mesmo: trazer a Consciência para o momento presente.

Essa prática diária é muito importante, mas siga seu Fluxo interno pois o Sadhana não se resume a práticas específicas, limitadas a um período do dia. Quando nos aprofundamos mais neste caminho, percebemos a riqueza do Sadhana, na verdade, Tudo se Torna Sadhana.

Quer seja caminhando pela natureza, trabalhando, comendo, limpando a casa, conversando com um amigo: tudo isso pode ser feito em plena atenção, com uma qualidade de atenção amorosa, de abertura para o momento presente. Viver em Atenção Plena: a meditação constante, inclusive em movimento.

Podemos estar atentos a tudo o que fazemos, abertos ao ensinamento de cada momento, principalmente nos momentos desafiantes, quando as emoções mais intensas emergem – e assim integrar e transcender – aspectos nossos que permanecem ainda escondidos, na sombra da consciência cotidiana.

Sadhana é a senda para a realização dessa compreensão libertadora. A estrada que trilhamos para nós mesmos. A prática que nos ajuda a reconhecer nossa natureza infinita e imutável, e com isso nos liberta das ilusões que aprisionam nossa existência a ciclos viciosos de lutar e sofrer.

É um caminho sem caminho, já que aquilo que buscamos está sempre aqui e agora. É um caminho para simplesmente realizar aquilo que já está presente – eternamente presente. É o que somos!!

Por: Nildes Lacerda – Instrutora de Yoga

Um momentum consigo mesmo…

Sadhana é um termo sânscrito que significa o caminho da prática, a “prática cotidiana” para alcançar seus objetivos, com dedicação, disciplina, conhecimento e vontade.

O Caminho da Pratica é bem abrangente e engloba todas as suas atividades diárias: da mais simples até a mais sublime, como cuidar da sua higiene pessoal, sua alimentação, os cuidados com a nutrição do corpo, da mente e da sensibilidade, a purificação física e psíquica… até a investigação da sua Essência numa pratica meditativa.

O Sadhana é um meio de despertar a Consciência para conhecer sua verdadeira natureza, seus ritmos, suas tendencias e assim expressar e viver todo o seu potencial se reconhecendo como uma centelha de Vida no Todo Universal. Só assim é possível integrar as diversas energias universais existentes dentro de si e no Mundo, promovendo incontáveis Curas, pois a mente se torna mais lúcida e mais pacífica, e a saúde imediatamente melhora.

Lembro que o objetivo maior do yoga é a libertação do Samsara ou ciclo de nascimentos, compreendendo que cada um de nós já é a Paz, Plenitude e Felicidade que buscamos. O Sadhana é uma prática de autorrealização!

E você, já tem uma prática estabelecida? Já trilha por caminhos de autoconhecimento, rumo à sua essência? – ou simplesmente se observa e reflete sobre seu comportamento, seu cotidiano e desfazer o véu de Maya?

Se você ainda se sente em busca de um caminho, recomendamos começar pelo mais simples, que é a pratica de Yoga. Em cada Módulo do nosso Curso você vem aprendendo técnicas, que aliadas à sua busca e ao ato de silenciar e observar com a mais plena atenção, de perceber os pensamentos e sentimentos que transitam pela mente, lhe trará oportunidades de autoconhecimento.

Ao iniciar um Curso de Formação em Yoga, o Sadhana lhe ajudará a memorizar os Asanas, Pranayamas e demais técnicas bem como proporcionar uma atenção plena em seu cotidiano, gerando incontáveis benefícios até você poder alcançar o objetivo maior do Yoga que é Moksha, a grande libertação.

Passo abaixo, algumas dicas para fazer o seu Sadhana diário:

Organize o espaço para o Sadhana: Um ambiente limpo, ventilado, de preferência, silencioso, certificando-se de que não será interrompido. Use tapete anti derrapante apropriado para a pratica, evitando usar toalhas ou tecidos.
Use roupas limpas, leves e confortáveis de preferência de algodão.
Observe suas necessidades mais imediatas: Perceba suas sensações, verificando se precisa dar uma atenção especial a alguma parte do corpo, da mente, das emoções, da respiração ou do próprio gradiente de energia naquele momento. Estes fatores mudam constantemente, e o bom senso adapta a pratica sem engessamentos.
Utilize se for necessário, um plano de aula ou livro, fazendo as adaptações que você sentir. Use sempre sua intuição e o bom senso.
Não force demais: não tente fazer sozinho aquilo que você não sabe ou não domina. Seja sempre cuidadoso e atento. Seja paciente e cauteloso, para evitar técnicas com as quais você não tenha familiaridade e que seu corpo, aparelho respiratório ou mente não estejam preparados para executar.
Consulte seu Professor, sempre que tiver dúvidas sobre a correta execução das técnicas, isso é essencial, uma vez que elas não podem ser aprendidas somente lendo um texto.
Lembre-se que o estado meditativo é a nossa meta: Cultive este estado, fluindo nas posturas, na respiração e demais recursos da Ciência do Yoga.
Organize a duração da prática: o tempo total deste modelo de prática é de aproximadamente 90 minutos. Se você não tiver esse tempo disponível, poderá reduzir proporcionalmente a duração de cada parte da prática. Vamos lá?
a) Mantra: 5 minutos – As práticas e aulas de estudo, tradicionalmente começam e terminam com uma invocação. Śāntipaṭhaḥ significa “invocação da paz”, você pode utilizar o mantra da sua preferência, como: Om, Om Namah Shivaya, Om Shanti….

b) Pratyahara: 10 minutos – Introspecção tão necessária, aquietando a mente, aprofundando a respiração ampliando os espaços internos para aflorar os recursos necessários à sua prática.

c) Ṣaṭkarma: 5 minutos – As ações de purificação. Escolha uma das purificações, como Nauli (automassagem abdominal), Trataka (exercícios para os olhos ), Kapalabhati (limpeza das vias respiratórias), etc.

d) Asana: 35 minutos – Monte uma série equilibrada de posturas, combinando a correta escolha dentro de cada grupo postural, as cinco ações da coluna e as posturas do corpo em relação à força de gravidade.

Lembre-se também da permanência em cada Asana: posturas com maior estabilidade, como as sentadas ou deitadas, permitem uma permanência maior; posturas de equilíbrio num pé só, ou sobre as mãos e outras de estabilização ou força, geralmente mais exigentes, pedem uma permanência mais breve. Uma prática balanceada inclui várias de cada uma dessas categorias.

Posturas do Yoga: Preliminares, Em pé, Sentadas, Torções, Equilíbrio, Flexões, Retroflexões, Inversões e Relaxamento.

Ações da coluna vertebral: Extensão axial (tração), Lateralidade, Torção, Flexão e Hiperextensão.

A prática conjunta das posturas com os bandhas, pranayamas, drishtis e mudras enriquecem a pratica.

e) Pranayama: 10 minutos – Significa “expansão da vitalidade” e pode ser feito antes da pratica, do relaxamento ou durante os asanas.

f) Relaxamento: 10 minutos – Momento de total entrega e imobilidade, descontraindo conscientemente o corpo e a mente, fazendo um parikrāma, ou seja, uma circunvolução da atenção pelas diferentes partes do corpo, mantendo a observação na respiração natural.

g) Dhyana: 10 minutos – É a técnica de contemplação por excelência. Meditação

h) Mantra: 5 minutos – Pode ser o mesmo do início, ou outro da sua escolha. Ele é tão importante quanto o inicial, uma vez que o intuito de ambos é o mesmo: trazer a Consciência para o momento presente.

Essa prática diária é muito importante, mas siga seu Fluxo interno pois o Sadhana não se resume a práticas específicas, limitadas a um período do dia. Quando nos aprofundamos mais neste caminho, percebemos a riqueza do Sadhana, na verdade, Tudo se Torna Sadhana.

Quer seja caminhando pela natureza, trabalhando, comendo, limpando a casa, conversando com um amigo: tudo isso pode ser feito em plena atenção, com uma qualidade de atenção amorosa, de abertura para o momento presente. Viver em Atenção Plena: a meditação constante, inclusive em movimento.

Podemos estar atentos a tudo o que fazemos, abertos ao ensinamento de cada momento, principalmente nos momentos desafiantes, quando as emoções mais intensas emergem – e assim integrar e transcender – aspectos nossos que permanecem ainda escondidos, na sombra da consciência cotidiana.

Sadhana é a senda para a realização dessa compreensão libertadora. A estrada que trilhamos para nós mesmos. A prática que nos ajuda a reconhecer nossa natureza infinita e imutável, e com isso nos liberta das ilusões que aprisionam nossa existência a ciclos viciosos de lutar e sofrer.

É um caminho sem caminho, já que aquilo que buscamos está sempre aqui e agora. É um caminho para simplesmente realizar aquilo que já está presente – eternamente presente. É o que somos!!

Por: Nildes Lacerda – Instrutora de Yoga

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